Brasil

Mundo registra nove meses consecutivo de recorde de calor, diz observatório europeu

De acordo com cientistas do observatório europeu Copernicus, o mês de fevereiro de 2024 marcou o nono mês consecutivo de quebras de recordes de calor em todo o planeta. Este dado refere-se à temperatura média do ar. Além das análises atmosféricas, os cientistas também detectaram recordes de calor nos oceanos.

🔥 AUMENTO CONTÍNUO DA TEMPERATURA: Desde junho de 2023, tem sido observado um aumento contínuo da temperatura, com cada novo mês estabelecendo novos patamares. Este fenômeno alarmante destaca claramente a emergência climática que enfrentamos, sendo descrita por António Guterres, secretário-geral da ONU, como uma “era de fervura global”.

☀️ FEVEREIRO MAIS QUENTE: Conforme os dados do observatório, fevereiro de 2024 foi classificado como o fevereiro mais quente já registrado em escala global. A temperatura média do ar de superfície atingiu 13,54°C, excedendo a média de fevereiro de 1991-2020 em 0,81°C e ultrapassando o recorde anterior estabelecido em fevereiro de 2016 por 0,12°C.

Adicionalmente, a análise revela que a temperatura média global nos últimos doze meses, abrangendo o período de março de 2023 a fevereiro de 2024, atingiu um nível sem precedentes. Este intervalo registra um aumento de 0,68°C em relação à média de 1991-2020 e um alarmante incremento de 1,56°C em comparação com a média pré-industrial estabelecida entre 1850-1900.

🌏 RECORDES NO OCEANO

Segundo o observatório europeu, a situação nos oceanos também é alarmante. Em fevereiro, a temperatura média da superfície do mar global alcançou 21,06°C, estabelecendo um novo recorde dentro dos dados do Copernicus. Esse valor superou o recorde anterior registrado em agosto de 2023, que era de 20,98°C. Além disso, no final do mês, a temperatura média diária da superfície do mar global atingiu um novo máximo absoluto de 21,09°C.

📝 VEJA A LISTA DE RECORDES

A marca de temperatura de fevereiro se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e agora fevereiro.
Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final de 2023.
E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Marcelo Passos

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