Em Ribeirão, 7 homens foram mortos pela Polícia Militar em dois dias de operação no mês de março. Oficialmente, corporação disse que eram criminosos
Uma força-tarefa do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), formada por três promotores de Justiça, está atuando na investigação da ação da Polícia Militar que resultou na morte de cinco homens na cidade de Ribeirão, na Mata Sul, em março deste ano. Três meses se passaram, e a dinâmica dos fatos ainda não foi esclarecida.
Em 13 de março, uma abordagem no Engenho Aripibu acabou em troca de tiros entre os policiais militares e suspeitos. Segundo a versão oficial da PM, o sargento Jairo José da Silva Filho, de 42 anos, foi morto à bala pelos criminosos. Dois suspeitos também morreram.
No dia seguinte, em uma nova operação policial no mesmo engenho, os cinco homens foram mortos. Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram eles sendo arrastados em cadeiras e viaturas policiais e levados para um hospital da cidade. A versão oficial é de que os homens seriam suspeitos de crimes na região. As informações são do JC Online
A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS), na época, declarou que um procedimento investigativo preliminar foi instaurado para apurar a conduta dos policiais envolvidos no caso. Mas o resultado ainda não foi apresentado.
Policiais militares afirmaram que os suspeitos feridos em Ribeirão chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos – REPRODUÇÃO DE VÍDEO
Em paralelo, a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar as mortes ocorridas nos dois dias de operação. Procurada pela coluna Segurança na última semana, a corporação se pronunciou sobre o assunto por meio de nota. “O inquérito policial foi concluído e remetido à Justiça no dia 27/04/2023”. A Polícia Civil não quis informar se algum PM foi indiciado, por suposto excesso cometido na operação, ou se houve o pedido de arquivamento.
Mas, apesar do que disse a Polícia Civil, o inquérito policial não foi concluído em definitivo porque a força-tarefa do MPPE não concordou com o resultado. “Houve pedido de diligências complementares para a Delegacia de Polícia”, informou a assessoria.
O MPPE explicou ainda que a força-tarefa foi designada por determinação do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Matos de Carvalho. Dois promotores foram escolhidos para atuarem no caso junto ao titular da Promotoria de Justiça de Ribeirão. “Como as investigações ainda estão em curso, não será concedida entrevista no momento”, disse o texto.
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