Depois de ter sido retirado do buraco pelo Corpo de Bombeiros, em um resgate que durou mais de 16 horas, Pedro foi levado para atendimento hospitalar. Segundo a corporação, o garoto apresentava rebaixamento do nível de consciência e suspeita de parada cardiorrespiratória no momento do salvamento.
Os socorristas tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu e morreu. Até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação se a morte foi a caminho do hospital ou na unidade de saúde.
Segundo o Corpo de Bombeiros, no local do acidente há uma obra, onde a criança costumava brincar. A suspeita é que o terreno não estava cercado ou sinalizado.
O trabalho de resgate foi iniciado por volta das 17h de domingo e era classificado pelos bombeiros como “meticuloso”, pois havia risco de desabamento de terra, já que trata-se de uma área de aterro e, por isso, há maior instabilidade do solo.
A mãe de Pedro, Paloma Barbosa, acompanhou o resgate.
“Ele disse ‘mamãe, eu vou brincar’. Ele estava com a prima dele quando vieram para cá. Ela contou que ele escorregou […] Tá muito difícil, tô muito aflita, tô sem palavras”, comentou a mãe antes da confirmação da morte do garoto.