Kerolay diz que esse julgamento não se limita ao ambiente digital e que suas curvas sempre influenciaram a forma como as pessoas percebiam sua competência — Foto: Divulgação
Miss Bumbum 2025, Kerolay Chaves afirma que o julgamento sobre sua inteligência se tornou parte de sua rotina tanto nas redes sociais quanto na vida real. Segundo ela, até as cantadas que recebe carregam um tom de desqualificação, alimentando a ideia de que o tamanho do seu bumbum a torna menos capaz. Para Kerolay, ser “julgada como burra pelo tamanho do bumbum” é um dos efeitos de ter “curvas demais”.
Kerolay diz que esse julgamento não se limita ao ambiente digital e que suas curvas sempre influenciaram a forma como as pessoas percebiam sua competência. Ela lembra que, quando trabalhava como atendente e técnica em manutenção de celulares, lidava com olhares de desconfiança e comentários que sugeriam que seu corpo era incompatível com funções de responsabilidade.
“Parecia que minhas curvas vinham antes de qualquer outra coisa. Eu podia fazer meu trabalho, mas o comentário era sempre o mesmo, como se o bumbum grande fosse motivo para duvidar da minha inteligência”, afirma. Para ela, a repetição desses episódios ao longo dos anos gera desgaste e a sensação de estar sempre precisando provar seu valor.
Com a vitória no Miss Bumbum 2025, concurso que reuniu representantes dos 27 estados do país, Kerolay acredita que essa percepção se ampliou. Representando o Rio de Janeiro, ela diz que muitos passaram a usar o título como argumento para desqualificá-la sempre que aborda temas fora da sensualidade.
“Quando me chamam de burra, usam o próprio título como justificativa, como se vencer um concurso de bumbum me impedisse de pensar ou de falar sobre qualquer assunto sério”, afirma. “É como se o prêmio tivesse reforçado a visão de que eu existo só como corpo.”
Ela também percebe uma contradição constante nas interações com o público. Segundo Kerolay, algumas das pessoas que a elogiam ou enviam cantadas são as mesmas que diminuem sua capacidade intelectual quando ela fala sobre trabalho, negócios ou comportamento.
“Já recebi mensagem começando com ‘você é perfeita’ e terminando com ‘fica quieta, você não entende disso’. A mesma pessoa que elogia meu corpo usa esse corpo para tentar me diminuir”, relata. Para reforçar sua independência, ela comanda uma marca própria de cuecas e calcinhas com enchimento traseiro, criada ao observar o comportamento do público nas redes.
Kerolay diz que esse julgamento não se limita ao ambiente digital e que suas curvas sempre influenciaram a forma como as pessoas percebiam sua competência — Foto: Divulgação
Kerolay diz que esse julgamento não se limita ao ambiente digital e que suas curvas sempre influenciaram a forma como as pessoas percebiam sua competência — Foto: Divulgação
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