O parque Mirabilandia não vai mais custear a internação em um hospital particular para a professora Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, que ficou ferida ao ser arremessada de um brinquedo em movimento no ar, em Olinda, no Grande Recife. A transferência vinha sendo negociada desde 24 de setembro, dois dias após o acidente
De acordo com Ricardo Lima, primo de Dávine, o parque tinha se comprometido a custear o tratamento dela em um hospital particular (veja resposta do Mirabilândia). Desde então, a equipe do Hospital da Restauração (HR), onde Dávine segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), avaliava o quadro clínico para indicar quando seria possível transferir a paciente sem prejuízo à saúde dela.
“O parque tinha se prontificado a, assim que ela estivesse estabilizada, providenciar a transferência para a rede privada. Desde segunda-feira que todo dia tinha uma manobra, todo dia acontecia uma coisa diferente”, contou Ricardo Lima em entrevista à TV Globo.
“Eu fui até o Hospital São Marcos, falei com a diretora médica, ela providenciou a logística da transferência e, quando ela entrou em contato com o pessoal do parque, na tarde de ontem [sexta], eles tinham desistido”, relatou Ricardo.
“Disseram que ela estava muito bem aqui na Restauração e que, quando ela melhorasse, ela fosse procurar o plano de saúde dela. Ou seja, todas as promessas que eles fizeram, manobraram a semana toda para ontem [sexta], no final da tarde, dizer que não iam fazer mais nada”, afirmou o parente de Dávine.