O zagueiro Éder Militão, que perdeu a primeira cobrança de pênalti na eliminação da Seleção Brasileira diante do Uruguai, pela Copa América, perdeu as duas tentativas que fez no último treino antes da decisão. Mesmo assim, ele foi escolhido para abrir a sequência brasileira na partida. A informação é do Uol.
Segundo a reportagem, o zagueiro acertou a trave nas duas cobranças que praticou no treino na véspera do jogo. Na atividade, os titulares cobraram dois pênaltis cada em um dos gols, enquanto os reservas treinavam do outro lado.
Militão cobrou as duas no treino no canto direito, com pouca força. Aconteceu similar na hora do jogo e a cobrança parou nas mãos do goleiro Rochet.
O goleiro uruguaio levou uma “cola” com dicas sobre os cobradores e estratégia para defender, mas não havia nenhuma referência sobre Militão – ao lado do nome dele havia um “X”. Mesmo assim Rochet fez a defesa.
Depois do jogo, Militão disse que se sentiu confiante e pediu para abrir a série. “Definimos ali na hora mesmo. Eu falei para bater o primeiro, estava confiante. Pênalti é isso. Treinamos para fazer, mas tem goleiro do outro lado e, infelizmente, aconteceu de errar. Rochet foi feliz. Não tenho muito o que dizer, apontar. Ele pegou, mérito dele. Agora é seguir. Vão ser dias difíceis, mas é pensar, descansar. Não era o planejado, queríamos seguir. É fazer uma boa temporada e continuar bem o caminho das Eliminatórias“, afirmou.
O treinador Dorival Junior disse que o Brasil treinou pênaltis em todas atividades desde que chegou aos EUA para a Copa América. Militão teve desempenho melhor antes da véspera.
No momento da decisão por pênalti, o Brasil já estava sem alguns dos seus batedores, como Rodrygo e Paquetá, substituídos. Nas cobranças, além de Militão, Douglas Luiz também perdeu, parando na trave. Alisson defendeu o chute de Gimenez, mas não conseguiu evitar a eliminação.