Os advogados de defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro utilizava cartão de crédito em nome de uma amiga porque o ex-presidente é “muito pão-duro”. Os advogados de defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro utilizava cartão de crédito em nome de uma amiga porque o ex-presidente é “muito pão-duro”.
A equipe de defesa de Bolsonaro convocou uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (15), para apresentar suas versões sobre movimentações financeiras que envolvem o Bolsonaro, Michelle e o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid.
O advogado e ex-ministro-chefe da Secom de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, afirmou que Michelle aceitou, em novembro de 2011, um cartão adicional da Caixa Econômica Federal de uma conta de sua “amiga, confidente de longa data” Rosimary Cardoso Cordeiro.
“Como funcionava: dona Michelle fazia pequenas compras e a dona Michelle reembolsava mês a mês a Rosimary. Quando chegava a fatura, a amiga dela dizia ‘o cartão adicional deu R$ 1 mil, R$ 2 mil, R$ 3 mil, R$ 800, R$ 300, R$ 200’. A defesa apresentará oportunamente todo o mês a mês desse reembolso”, declarou.
Questionado sobre o porquê de Michelle utilizar um cartão em nome da amiga e não do ex-presidente, Wajngarten respondeu: “Resposta da dona Michelle para mim há meia hora atrás: ‘o meu marido sempre foi muito pão-duro’.”
A equipe de defesa de Jair Bolsonaro (PL) também se manifestou em defesa de Michelle Bolsonaro e do tenente-coronel Mauro Cid, apresentando suas versões sobre os fatos noticiados no último fim de semana envolvendo pagamentos em dinheiro vivo das despesas da ex-primeira-dama pelo ajudante de ordens do então presidente da República.