Brasil

Mãe mata bebê asfixiado por não suportar choro do filho

Em | Da Redação

Atualizado em

Mãe mata bebê asfixiado por não suportar choro do filho
Bebê asfixiado foi morto com lençol na cabeça

 

Uma mulher de 24 anos foi presa acusada de asfixiar o filho de 3 meses até a morte por conta do choro da criança. O caso aconteceu na tarde de sábado (8), em Itapevi, na Grande São Paulo.

O crime foi descoberto quando policiais militares foram chamados para o Pronto Socorro Amador Bueno. A suspeita foi a unidade de saúde alegando que havia amamentado o bebê na noite anterior e depois o colocado para dormir

Ainda segundo a versão dada por Aline Nascimento Santos, de 24 anos, quando seu companheiro, Gabriel de Souza Hyppolito, também de 24 anos, levantou para trabalhar, ele percebeu que a criança estava sem respirar. Ela disse que, quando pegou a criança, um pouco do leite escorreu de sua boca.

A criança já chegou sem vida ao hospital e a médica desconfiou da história, já que a criança não apresentava sinais de afogamento e tinha marcas de maus tratos, como assaduras não tratadas e hematomas.

Bebê asfixiado foi morto com lençol na cabeça

Diante disso, ela chamou a polícia, que levou Aline e Gabriel ao Distrito Policial de Itapevi. O laudo do exame necroscópico da criança só ficou pronto no começo da noite, e o exame mostrou que não havia afogamento por leite, mas obstrução mecânica das vias respiratórias.

A perícia indicou também “ausência de conteúdo na traqueia, esôfago e estômago”, o que colocava em xeque a versão da mãe. O casal acabou confessando o crime.

Segundo relato do delegado à Justiça, Aline disse que a gravidez havia sido indesejada e que não amava o bebê, que a restringia muito e a incomodava. Ela ainda relatou que, na madrugada de sexta para sábado, sem suportar mais o choro, ela deu a chupeta para a criança, enrolou a cabeça dela em um cobertor e a virou de bruços até o choro parar.

Já Hyppolito, o companheiro da mãe, confessou que havia mentido na primeira declaração e assumiu que não havia visto leite sair da boca do bebê quando ele o encontrou, na manhã seguinte.

A juíza Carolina Conti Reed, do Juízo de Audiências de Custódia de Itapecerica da Serra, que recebeu o caso, determinou a prisão temporária do casal no fim da noite.

Deixe sua opinião