Uma mulher de 31 anos foi presa na tarde deste sábado (26), na Zona Leste de São Paulo, depois que o corpo da filha de 8 anos foi encontrado por vizinhos esquartejado dentro da geladeira de casa. A mãe confessou o crime à polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares foram chamados ao bairro Aracati, na Zona Sul, e foram informados por testemunhas de que tinham encontrado a criança morta e escondida no eletrodoméstico. Eles apontaram que a suspeita do crime, Ruth Floriano, tinha ido para outro bairro conversar com um ex-companheiro dela.
Os PMs a acharam no local informado, enquanto ela discutia com o homem. Ao ver os policiais, a mulher teria dito: “não fui eu”, sem ao menos ter sido questionada.
O registro diz que, “com frieza”, a suspeita alegou em primeiro momento que conheceu homens por meio de aplicativos de relacionamentos e levou um deles para casa. Ela falou que os dois usaram drogas e dormiram. Ainda na primeira versão, Ruth disse que acordou com a filha morta e “não soube o que fazer”, quando decidiu colocar o corpo na geladeira há aproximadamente um mês, antes de mudar de endereço.
Confissão
Ruth foi interrogada na delegacia pela Polícia Civil. Entre os dias 8 e 9, a suspeita afirmou que usou drogas e “decidiu matar a filha por não aceitar a separação com o pai dela”. Nesta segunda versão, ela não citou a ajuda de outra pessoa para o crime.
De madrugada, segundo o interrogatório, a criança estava no banheiro escovando os dentes quando foi atacada por ela com uma faca e não resistiu ao ferimento.
Horas depois, a mãe afirmou que a esquartejou. O crime teria ocorrido ainda na Zona Leste, antes da mudança de casa em 15 de agosto, quando colocou os restos mortais da filha na geladeira.
Testemunhas contaram à polícia que ajudaram na mudança de endereço, mas que o eletrodoméstico estava pesado e embalado com lençol e fitas. Foi preciso ao menos quatro pessoas para o transporte. A situação chamou a atenção do atual namorado da mulher e da sogra dela.