O presidente Lula (PT) já deu início à reforma ministerial, com foco em ajustar sua equipe e fortalecer alianças. A primeira mudança confirmada é a troca no comando da Secretaria de Comunicação da Presidência, onde Paulo Pimenta será substituído por Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha de Lula em 2022. Pimenta poderá retornar à Câmara ou ser alocado na Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupado por Márcio Macedo.
Marcio Macedo, por sua vez, expressou estar à disposição de Lula para qualquer função que o presidente lhe atribua. Em um encontro com jornalistas, Macedo afirmou que continuará defendendo o governo, seja como ministro ou em qualquer outra posição que lhe for designada. Lula busca garantir que todos os movimentos na reforma ministerial estejam alinhados com a governabilidade e as metas para 2026.
Da base de apoio
A reforma também inclui mudanças estratégicas para fortalecer a base de apoio de Lula. Partidos como PSD, MDB, PP e União Brasil já indicaram interesse em ocupar mais vagas no governo. As substituições de Nísia Trindade na possível saúde e o descontentamento com Alexandre Padilha são sinais de ajustes maiores, direcionam atender às críticas de parlamentares e melhorar a articulação com o Congresso.
Analistas apontam 2025 como um ano crucial para Lula consolidar o apoio necessário para projetos importantes antes das eleições de 2026. A possibilidade de reduzir o espaço do PT na Esplanada dos Ministérios e a sondagem de nomes como Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para cargos ministeriais são movimentos estratégicos que mudam a política de estabilidade e a preparação para o próximo pleito.
