Pernambuco

Líder de quadrilha que clonava “zap” de ministros é preso em Pernambuco

Criminosos se passavam por autoridades em aplicativos de troca de mensagens para pedir dinheiro a diretores e presidentes de órgãos públicos e privados

Em | Da Redação

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Líder de quadrilha que clonava “zap” de ministros é preso em Pernambuco
Polícia Civil do DF prende um dos líderes de grupo suspeito de se passar por ministros do governo federal para aplicar golpes — Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um dos líderes da quadrilha que se passava por ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aplicar golpes. O investigado foi detido durante cumprimento de busca e apreensão no âmbito da Operação Alto Escalão, deflagrada na manhã desta terça-feira (7/11).

Identificado como José Gomes de Lima Neto, 57 anos, o alvo era foragido do sistema prisional e tinha mandado de prisão em aberto. Ele foi encontrado no Bairro da Mirueira, em Cidade Paulista (PE). Depois, foi levado para a sede Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil pernambucana (PCPE), onde teve foi ouvido e detido.

Em interrogatório, o suspeito confessou o crime e confessou que seria possível pegar mais dinheiro com as vítimas, porque elas ficavam “puxando saco de ministros”. O investigado disse, ainda, que os alvos da quadrilha chegaram a pediam emprego aos falsos políticos e que os criminosos prometiam providenciar as vagas.

José alegou que “nunca pedia valores altos”, mas transferências de R$ 1 mil a R$ 2 mil. Ele detalhou como executava o plano e afirmou que teve a ideia após ver notícias, imaginando que a população pediria ajuda pessoas públicas. Depois, ele pesquisava sobre a rotina dos ministros e anotava dados importantes, como cidades e órgãos visitados por eles.

Após colher as informações, ele criava perfis falsos para entrar em contato com as vítimas por telefone. José costumava ligar para órgãos que seriam visitados pelos ministros e pedir contato de diretores e presidentes, segundo as investigações.

Após conquistar a confiança desses alvos, ele entrava em contato, fingindo ser um ministro, e pedia que as vítimas fizessem Pix para ajudar parentes de uma pessoa supostamente falecida. Como justificativa, alegava estar impossibilitado de fazer transferências da própria conta.

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