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Klara Castanho chora ao falar de estupro: ‘Fui forçada a trazer a público’

Em | Da Redação

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Klara Castanho chora ao falar de estupro: ‘Fui forçada a trazer a público’
Klara Castanho no programa ‘Altas Horas’ – Foto: Reprodução/Globo

A atriz Klara Castanho, vítima de estupro, fez um relato emocionante durante o programa “Altas Horas”, da Globo, nesse sábado (4/3), sobre sua história após vir a público com o caso. Segundo a artista, ela foi forçada a compartilhar “a coisa mais difícil da minha vida” e ressaltou que denunciou todos os crimes a que foi submetida.

Em junho de 2022, a atriz veio a público contar que sofreu um estupro e engravidou em decorrência do crime. Klara, que tem 21 anos, optou por colocar o bebê para adoção.

Ela precisou compartilhar a história depois que a youtuber Antonia Fontenelle disse em uma live que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança” e que “não quis olhar no rosto da criança”. Apesar de seu nome não ter sido citado, rapidamente o público das redes sociais fez a associação.

Por isso, no programa “Altas Horas” em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, Klara foi uma das convidadas e fez um desabafo: “Eu fui forçada a trazer a público a coisa mais difícil da minha vida. Nunca imaginei que teria que falar e lidar com isso além das pessoas que involuntariamente foram incluídas na história, que foi minha família.”
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“Tenho muita sorte de ter recebido muito acolhimento, as pessoas foram muito gentis comigo. Tenho uma rede de apoio maravilhosa, uma equipe que me acolheu e me defende. Eu recebo mensagens de muito carinho. Por mais que as pessoas não entendam, escolheram respeitar minha decisão”, completou.

A atriz ressaltou que tentou lidar com a situação da forma que conseguiu naquele momento e denunciou todos os crimes. “Tem uma coisa que eu quero deixar registrado, já que é a única coisa que tentam usar contra mim de alguma forma. Depois que vim a público, de novo, de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. O que me resta nesse momento é confiar na Justiça e eu confio, não só na Justiça daqui, mas em uma outra muito maior”, disse.

Ela concluiu: “Eu fiz o que podia, como eu podia, o que meu psicológico podia aguentar. Que bom estou aqui, é com você, com mulheres fortes e potentes. Finalmente eu consigo chorar, colocar para fora. Mais uma vez eu quero muito agradecer o acolhimento de cada um, cada olhar de carinho, amor que recebi e recebo todos os dias.”

*As informações são do O Estado de Minas.

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