A Justiça do Rio aceitou a denúncia contra Érika Souza, a mulher que levou o tio morto a uma agência bancária para tentar sacar um empréstimo. Ela se tornou ré por vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. No entanto, o Tribunal também aceitou o pedido da defesa de Érika para que ela responda em liberdade e determinou a expedição do alvará de soltura.
A decisão é da juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal da Regional de Bangu. A magistrada concordou com os argumentos apresentados pela defesa, de que a manutenção da prisão seria uma medida extrema, já que Érika é ré primária, tem residência fixa e é portadora de saúde mental debilitada. Para a juíza, Erika também não apresenta periculosidade que possa prejudicar as investigações ou a ordem pública.
Apear de concordar que o caso tem grande clamor público, a juíza pontua que isso por si só não é suficiente. Dessa forma, determina a soltura de Érika, mas estabelece algumas medidas cautelares.
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