Pernambuco

Júri popular de filho de médico achado morto em poço começa hoje

Previsão é de que o julgamento dure cerca de três a quatro dias

Em | Da Redação

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Júri popular de filho de médico achado morto em poço começa hoje
Denirson e Danilo: filho vai a júri popular pelo homicídio do pai – Foto: Reprodução/Facebook

Começa, nesta terça-feira (24), o júri popular de Danilo Paes, acusado do homicídio do pai dele, o médico cardiologista Denirson Paes, em 2018. De acordo com o advogado de acusação do caso, Carlos André Dantas, a previsão é de que o julgamento, que será realizado no Fórum de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), dure de três a quatro dias.

O corpo de Denirson foi achado esquartejado dentro de um poço em um condomínio de luxo de Aldeia, em Camaragibe, em 4 de julho de 2018. O cadáver tinha partes carbonizadas.

Em novembro de 2019, a esposa de Denirson, a farmacêutica Jussara Rodrigues, foi condenada a 19 anos, 8 meses e 46 dias de prisão pelo homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver do marido.

Denirson e Danilo: filho vai a júri popular pelo homicídio do pai – Foto: Reprodução/Facebook

 

As sessões de julgamento de Danilo Paes terão início às 9h em todos os dias que durar, a partir desta terça, e serão presididas pela juíza Marília Falcone Gomes Lócio, responsável pela 1ª Vara Criminal da cidade de Camaragibe.

Em julho de 2018, após indícios da participação de Danilo e de Jussara no assassinato e na ocultação do corpo de Denirson Paes, ambos foram presos, tendo Danilo obtido habeas corpus em dezembro daquele ano.

O laudo da reconstituição realizada na casa do cardiologista, no dia 14 de setembro de 2018, concluiu que Jussara, mãe de Danilo, não seria a única responsável pela morte do marido. A mulher teria contado com a ajuda de uma segunda pessoa que, de acordo com a acusação, seria o engenheiro Danilo Paes, filho mais velho do casal.

Em novembro de 2019, houve o primeiro julgamento do caso, e Jussara foi condenada — apenas ela era ré na ocasião. Ela cumpre pena em regime fechado. Para a promotoria responsável pela acusação da farmacêutica Jussara Paes, o assassinato e esquartejamento do médico Denirson Paes foram premeditados pela viúva. Além disso, não ficou comprovado que ele a agredia.

 

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