Carlos Moura/SCO/STF
O sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi alvo, nesta quarta-feira, 4, de invasão e um documento fraudado “expedido” pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em que pede a prisão de si mesmo foi inserido nos registros.
O texto do mandado falso contava com trechos irônicos e determinava a prisão do ministro, mencionando, ainda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, defino liminarmente a petição inicial, tanto em razão da minha vontade (O Estado somente EU) como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência. O povo, conforme tenho reiteradamente ignorado, continuará atuando com competência e transparência, honrando sua histórica vocação de concretizar a Democracia e a autêntica coragem para lutar contra todas as forças que não acreditam no Estado Democrático de Direito”.
O falso documento ainda ordenava o pagamento de uma multa de R$ 22,9 milhões e os imediatos bloqueios dos bens do ministro.
O valor da multa faz referência à decisão de Moraes, determinada em novembro de 2022, que obrigou o pagamento de R$ 22,9 milhões pelo Partido Liberal (PL) – sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro – por litigância de má fé, e bloqueou os recursos do fundo partidário.
Por fim, o texto ainda faz novamente uma menção ao atual presidente da República. “Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”.
O CNJ e a Polícia Federal investigam o caso. O mandado falso já foi retirado do ar e o acesso ao sistema foi restringido.
*As informações são do O Povo.
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