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Inelegível até 2030, Bolsonaro fala em 2026: “vamos vencer e voltar àquele período de paz e de prosperidade”

Ex-presidente faz campanha por aliado em Belém, diz que foi tirado do Planalto pelo 'sistema' e que 'vamos vencer e voltar'

Em | Da Redação

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Inelegível até 2030, Bolsonaro fala em 2026: “vamos vencer e voltar àquele período de paz e de prosperidade”
Jair Bolsonaro discursou para milhares de apoiadores que lotaram a Avenida Paulista em ato para defendê-lo neste domingo (25/2), em SP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030 depois de ter sido condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), disse em Belém neste domingo (30) que “vamos vencer e voltar àquele período que experimentamos há pouco, de paz e de prosperidade”.

“Mas, para chegar em 2026, temos que passar por 2024. Por todos os municípios do Brasil”, disse ele, em referência às eleições deste ano.

Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) estiveram em Belém para participar do lançamento da pré-candidatura do deputado federal Delegado Éder Mauro (PL-PA) à prefeitura da cidade. O parlamentar também é o presidente do PL no estado.

Os apoiadores receberam o ex-presidente no aeroporto da capital paraense e seguiram em motociata até a região da Doca, onde Bolsonaro discursou em cima de um caminhão de som.

Condenado pelo TSE e tornado inelegível em dois processos, por mentiras e ataques ao sistema eleitoral e por abuso de poder e campanha com dinheiro público nas comemorações do Dia da Independência, Bolsonaro também entrou na mira da Polícia Federal em diferentes inquéritos —como a investigação sobre os planos golpistas após as eleições de 2022 e a fraude no cartão de vacinação.

Na última semana, a PF analisava dados encontrados em celulares de Frederick Wassef, um dos advogados de Bolsonaro, para concluir nos próximos dias a investigação sobre a venda de joias pelo ex-presidente.

Para a PF, Bolsonaro utilizou a estrutura do governo federal para desviar presentes de alto valor oferecidos a ele por autoridades estrangeiras. Após o caso ser revelado, em 2023, o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que o ex-presidente devolvesse as joias que ganhou.

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