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Homem é chamado de ‘cliente trouxa’ após exigir troca de produto em ótica

A armação de um óculos quebrou uma semana depois do cliente retirá-la em uma ótica de Santos, no litoral de São Paulo.

Em | Da Redação

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Homem é chamado de ‘cliente trouxa’ após exigir troca de produto em ótica
A armação de um óculos quebrou uma semana depois do cliente retirá-la em uma ótica de Santos, no litoral de São Paulo.

Um simples pedido de troca de um óculos recém-comprado acabou virando uma situação humilhante na vida de Erasmo Fonseca, de 47 anos. O advogado foi chamado de “cliente trouxa” por uma funcionária de ótica em Santos, no litoral de São Paulo, após exigir seu direito.

Em entrevista ao g1, Erasmo contou que esteve na ótima no dia 17 de setembro para fazer novas lentes para o filho adolescente, uma vez que a armação ainda estava boa

No dia 24 de setembro, ele retirou os novos óculos mas, uma semana depois, o filho informou que a armação havia quebrado.

Erasmo Fonseca, de 47 anos, pretende acionar a Justiça.

“Estava no rosto e simplesmente quebrou […] bem na junta onde está o parafuso. Como eles [ótica] manipularam, eu entendi que o erro foi deles”, disse.

Chegando no local, no dia 3 de outubro, a funcionária afirmou que não realizaria a troca pois tratava-se de um problema de mau uso. O advogado disse que acionaria a Justiça, já que acreditava que o problema foi causado pelo esforço do profissional na troca da lente.

Após muitas conversas, o pedido de troca foi aceito, uma vez que o menino não poderia ficar sem usar os óculos. Porém, ao assinar o recibo de troca, Erasmo viu que seu nome constava como “cliente trouxa”. Ele relatou ao g1 que a funcionária tentou tirar o papel da mão dele, alegando ter sido um erro de digitação e que teria confundido com as palavras ‘troca’ ou ‘trouxe’.

“É um pensamento e direito dela de pensar que eu sou um trouxa. Mas, colocar isso no papel, eu achei que foi muito abusivo e vergonhoso. Me senti humilhado […]. Foi uma ofensa totalmente desnecessária […]. Eu não fui ignorante e nem grosso [ao pedir a troca]. Eu fui impositivo e exigi um direito que eu tenho”, explicou.

Apesar de não ter feito boletim de ocorrência, Erasmo Fonseca disse que vai acionar a Justiça.

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