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Homem descobre que viveu com irmão dentro do corpo por 36 anos

Em | Da Redação

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Homem descobre que viveu com irmão dentro do corpo por 36 anos
(Foto: Reprodução)

O jornal britânico “Daily Star” divulgou um caso extremamente raro nesta semana, o fenômeno conhecido por especialistas como “feto in fetus”, de um homem indiano chamado Sanju Bhagat. O acontecimento trata-se de uma condição rara, que ocorre em apenas 1 a cada 500 mil nascimentos. Uma das principais explicações é que o gêmeo parasita surge como um feto normal, que compartilha a placenta com o irmão, como em qualquer outra gravidez. Mas, depois de um tempo, é “envolvido” pelo companheiro.

O indiano de Nagpur, cidade do centro da Índia, ganhou destaque pelo tamanho de sua barriga desde a infância, sendo motivo de piada e curiosidade por muitos onde vivia. No entanto, apenas na década de 90 que Sanju Bhagat descobriu a condição surpreendente, chocando até mesmo os médicos que o atenderam. Apelidado de “homem grávido”, o homem trabalhava em uma fazenda para sustentar a família e mesmo que não houvesse fartura de comida, a barriga não parava de crescer.

Até que em 1999, sua respiração foi atingida já que seu estômago estava pressionando o diafragma. Ao procurar atendimento médico e a principal suspeita ser de um grande tumor, foi descoberto que um corpo humano fazia morada em sua barriga. O feto se desenvolveu dentro dele por 36 anos. Surpreso, Sanju Bhagat preferiu não ver o feto que o hospedou por tanto tempo. O indiano continua trabalhando como antes, mas agora com a curiosidade sobre sua barriga já sanada.

Irmão parasita

Na condição rara, o irmão absorvido se torna um parasita, pois usa o suprimento de sangue do gêmeo hospedeiro para sobreviver. Nos casos de Feto in Fetus (FIF), o feto não possui os órgãos necessários para sobreviver sozinho, além de ameaçar a vida do irmão por “roubar” os recursos nutritivos compartilhados entre mãe e bebê por um único cordão umbilical.

Além da paciente indiano, apenas oito outros casos foram registrados em adultos, sendo a pessoa mais velha diagnosticada com 47 anos. Muitas vezes, casos como esse são, na verdade, teratomas – tumores compostos por vários tipos de tecido, como cabelo, músculos, dentes e ossos. Os sintomas são principalmente inchaço e dor no local. O tratamento é cirúrgico e, em episódios mais raros, o tumor pode ser maligno.

*As informações são do Portal MeioNorte.

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