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Grátis e com código aberto, chinesa DeepSeek tem vantagens competitivas, apontam especialistas

Grátis e com código aberto, chinesa DeepSeek tem vantagens competitivas, apontam especialistas

Em | Da Redação

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Grátis e com código aberto, chinesa DeepSeek tem vantagens competitivas, apontam especialistas
Especialistas ouvidos pela CNN apontam vantagens competitivas e potencial de atrair investimentos após “conquista barata”

A chegada da startup chinesa DeepSeek ao mercado de inteligência artificial (IA) está causando ondas no setor de tecnologia, desafiando a hegemonia de gigantes da tecnologia e levantando questões sobre os investimentos massivos na área. As informações são da CNN Brasil.

Gabriela Joubert, analista do Inter, explicou em entrevista ao CNN Money que o lançamento de um produto similar aos das big techs, mas com uma fração do custo, está elevando questionamentos sobre a necessidade de investimentos tão robustos no setor.

A proposta da empresa é levar um produto igualmente eficiente ao mercado, porém mais acessível. Não obstante, a DeepSeek deixou o código de sua ferramenta aberto ao público.

O diferencial do código aberto:

Um ponto crucial destacado por Joubert é a natureza de código aberto da DeepSeek, que permite contribuições globais e pode impulsionar ainda mais a concorrência no setor.

“Isso deixa de ser só algo das empresas das big techs norte-americanas, mas está aberto ali pra quem quiser utilizar o código, aprimorar”, explicou.

Will Castro, estrategista-chefe da Avenue, reforçou o ponto ao CNN Money. “A questão de ser open source é extremamente importante. Diferentemente do ChatGPT ou do Lhama que são modelos fechados, esse é um modelo aberto que pode ser acoplado e inserido com diferentes funcionalidades por outras empresas”, avaliou Castro.

Mas apesar da euforia nesse primeiro momento com a tecnologia gratuita, o estrategista da Avenue reforça que não é pela curiosidade e com um boom pontual de downloads que a empresa vai vingar.

Para tal, ela precisaria de fato ser abraçada pelas empresas, e aqui Castro aponta uma dificuldade que é a desconfiança do ocidente nas tecnologias chinesas.

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