
O governo Donald Trump retirou o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), da lista de indivíduos sancionados com base na Lei Magnitsky.
Após a medida, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que articulou a sanção nos EUA, atribuiu a retirada à falta de unidade da direita no Brasil e agradeceu a gestão Trump.
Moraes havia sido punido pela administração Trump em 30 de julho. À época, o secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, disse que havia “graves abusos de direitos humanos” por parte do ministro do STF.
O governo americano também tirou da lista de sancionados a esposa de Moraes, Viviane Barci, e a empresa Lex – Instituto de Estudos Jurídicos, que pertence à família do magistrado.
A retirada de Moraes e a esposa da lista de sancionados ocorre após aproximação do governo Trump com o governo Lula. O petista conversou com o republicano sobre o tema em 2 de dezembro.
A Lei Magnitsky trata de graves violações aos direitos humanos, incluindo ditadores, e a decisão de usá-la para uma autoridade brasileira tinha sido inédita. Os EUA aplicaram a mesma sanção a integrantes de cortes superiores da Venezuela.















