Logo Estadão
Brasil

Governo quer reduzir imposto de alimentos para conter preços, e Lula quer novo Plano Safra

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governo não tomará nenhuma medida ‘heterodoxa’, como congelamento, para controlar preços: ‘Não terá fiscal do Lula nos supermercados e nas feiras’

Em | Da Redação com informações de Estadão

Atualizado em

Governo quer reduzir imposto de alimentos para conter preços, e Lula quer novo Plano Safra
Rui Costa afirmou que, na esteira das medidas para reduzir o preço dos alimentos, o governo vai buscar estimular a produção e minimizar custos de mediação Foto: Wilton Junior/Estadão

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira, 24, que o governo atuará na redução da alíquota de importação de alimentos que estiverem mais caros no mercado interno em relação ao mercado internacional. De acordo com ele, não há justificativa para o País ter produtos com preço acima do patamar internacional.

“Todos os produtos que tiverem preço interno maior do que o externo, vamos atuar imediatamente na alíquota de importação”, afirmou. Segundo o chefe da Casa Civil, a gestão federal fará uma análise dos produtos no mercado internacional com preços mais baixos em relação ao mercado interno.

A declaração ocorreu após reunião de ministros com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A redução de alíquota será para todo e qualquer produto que esteja com preço mais barato no mercado internacional e mais caro no mercado interno”, complementou. “Focaremos evidente no produto que esteja mais barato lá fora, para trazer o preço, no mínimo, o patamar que estiver no internacional.”

De acordo com Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, o Brasil é exportador de alimento e, portanto, não pode um produto nacional estar mais caro no País do que no cenário internacional.

Rui Costa citou que, na esteira das medidas para reduzir o preço dos alimentos, o governo vai buscar estimular a produção e atuar para reduzir custos de mediação. “Queremos que o valor dos benefícios chegue integralmente ao trabalhador”, disse. Na avaliação do chefe da Casa Civil, o custo de intermediação de benefícios está alto.

Deixe sua opinião