
O candidato único à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, é apoiado por 25 das 27 federações estaduais, além de outros 10 clubes. O problema é que médico acumula um histórico recheado de suspeitas de corrupção, processos judiciais e relações controversas no setor público e privado (suas e de seus familiares).
Ele é filho de Zeca Xaud, que comanda há décadas a Federação Roraimense de Futebol, e já tentou – sem sucesso – ingressar na política como deputado estadual em 2018 e 2022.
Xaud também é sócio da Life Fitness com Simone Bekel, que foi presa em 2018 durante a Operação Escuridão, da PF, que apurava fraudes em contratos de alimentação em presídios e hospitais de Roraima. A informação foi dada pelo Estadão.
O médico Xaud também responde a um processo por improbidade administrativa no Tribunal de Justiça de Roraima. A acusação afirma que, enquanto diretor do Hospital Geral de Roraima (HGR), ele teria participado da falsificação de documentos para simular serviços médicos inexistentes, beneficiando indevidamente a empresa Coopebras e gerando um prejuízo de R$ 1,4 milhão aos cofres públicos.
Procurada pelo jornal, a defesa de Samir Xaud deu a seguinte explicação:
“No âmbito do Tribunal de Contas do Estado, todas as certidões negativas evidenciam a inexistência de pendências ou restrições. Desta forma, Samir Xaud plenamente habilitado, com idoneidade comprovada e sem qualquer irregularidade em sua atuação como gestor público”
“Em relação ao processo de improbidade, não há nenhum indício de irregularidade praticada, seja na esfera pública ou privada de Samir Xaud. Este fato será demonstrado no momento oportuno, nos autos do processo, após citação e manifestação de todas as partes”, finalizou.















