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Fintechs movimentaram R$ 94 bilhões do crime e bandidos deram golpes de R$ 1,8 bi em bancos pelo Pix

Em | Da Redação com informações de Estadão

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Fintechs movimentaram R$ 94 bilhões do crime e bandidos deram golpes de R$ 1,8 bi em bancos pelo Pix
Agentes se concentraram desde cedo em São Paulo para darem início a operação Carbono Oculto Foto: Divulgação Receita Federal

Levantamento feito pelo jornal  Estadão com documentos de oito operações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo mostra que, entre 28 de agosto de 2024 e 28 de agosto de 2025, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investigaram sete instituições de pagamento que movimentaram R$ 94 bilhões, a maioria desses recursos em operações atípicas ou suspeitas de ligação com o crime organizado.

Ao mesmo tempo, grupos de hackers patrocinaram ataques a bancos e instituições de pagamento por meio de fintechs e do uso do Pix para furtar pelo menos R$ 1,8 bilhão em três grandes invasões do sistema dessas instituições. Eles exploraram vulnerabilidades do sistema ou subornaram funcionários para ter acesso a senhas de empresas de tecnologia que fornecem serviços para bancos e instituições de pagamento se ligarem ao sistema Pix.

Entre as medidas anunciadas pelo Banco Central nesta sexta-feira, 5, está o limite de R$ 15 mil para TED e Pix feitos por meio de instituições de pagamento não autorizadas e para as que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI).

 

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