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Filhas de Palmirinha brigam na Justiça por herança milionária: herdeiras acusam inventariante de ocultar valores

Em | Da Redação

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Filhas de Palmirinha brigam na Justiça por herança milionária: herdeiras acusam inventariante de ocultar valores
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

As três filhas de Palmirinha, apresentadora que morreu aos 91 anos em maio de 2023, estão travando na justiça uma batalha pela herança da artista. Caçula da família, Sandra Bucci se tornou a inventariante e agora é acusada pelas irmãs mais velhas, Tania Rosa e Nanci Balan, de ocultar dados do patrimônio das empresas, o lucro, assim como o não pagamento de um empréstimo feito por Palmirinha ainda em vida. O EXTRA viu trechos do processo que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo.

O processo da partilha começou no fim de maio, 18 dias após o falecimento da cozinheira. Os principais bens de Palmirinha alvo de discussão são as ações da empresa Artes Culinária Palmirinha Ltda, responsável por gerir a carreira da cozinheira, assim como direitos de imagem e vendas de produtos licenciados. Em julho, Tania e Nanci se uniram para reclamar da falta de transparência da inventariante, Sandra, assim como falta de acesso aos balanços patrimoniais.

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Em meio a apresentação de documentos, a juíza Claudia Caputo Bevilacqua Vieira entendeu que a discussão empresarial não competia à 11ª Vara de família e sucessões, onde tramita o processo de inventário.

“Inicialmente, a questão envolvendo o patrimônio e lucros da empresa ‘Artes Culinária Palmirinha Ltda’ extrapola ao escopo deste feito e deve ser resolvida em via própria, no Juízo competente (dilação probatória). De igual modo, as discussões sobre haveres e balanço patrimonial devem ser objeto de ação própria, no Juízo cível competente. Indefiro as pesquisas quanto aos bens da empresa e em nome da inventariante, sendo certo que no presente Inventário apenas poderá ocorrer a partilha de quotas da sociedade pertencente à falecida (e não os valores representativos)”, diz o trecho da decisão.

No caso do empréstimo, a magistrada determinou uma nova apresentação de documentos e entendeu que o que ocorreu em vida serve para ser quitado, posteriormente, na distribuição do quinhão (das partes) de cada herança. “Com relação aos empréstimos/doações efetivados pela falecida, configuram adiantamento de herança e devem ser objeto de colação por parte das herdeiras.”

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Em outros trechos do processo obtido pela revista “Veja São Paulo”, Tania e Nanci dizem que o empréstimo feito por Sandra chega a R$ 1,5 milhão para a compra de um apartamento. A inventariante, por outro lado, diz que o empréstimo foi de R$ 300 mil. Além disso, Sandra diz ainda que pagou R$ 165 mil para cada irmã, considerando os juros e correção monetária, mas as irmãs “estranhamente omitiram” a informação. A caçula reforça ainda que era ela quem cuidava de Palmirinha em vida e que as irmãs nunca se interessaram pela vida empresarial da cozinheira.

Sandra também disse que as irmãs pegaram diversos empréstimos com Palmirinha e nunca pagaram. Ela alega ainda que as três já dividiram, logo após a morte da apresentadora, cerca de R$ 5 milhões referentes a aplicações financeiras.

*As informações são do Extra.

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