Na última quarta-feira, 19, o secretário nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, Hailton Madureira, informou que o Governo Federal estuda a aplicação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento de imóveis do Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Segundo explicações do secretário, o intuito do Governo Federal é utilizar os recursos do FGTS para promover melhorias na estrutura de capital das construtoras em meio à retomada do Minha Casa Minha Vida.
A medida já foi colocada em prática anteriormente, mas o propósito atual é que o fundo possa ter um papel importante para que as construtoras tenham fôlego para trabalhar.
Vale destacar que, a Medida Provisória (MP) responsável pelo lançamento do Minha Casa Minha Vida em novo formato, prevê um orçamento no valor aproximado de R$ 19,5 bilhões voltados à construção de moradias populares a partir do programa.
No entanto, existe um pleito das empresas por capital de giro, bem como meios variáveis de reduzir a amplitude antes de dar início a novos empreendimentos.
Na oportunidade, o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, apresentou ao Governo Federal, uma proposta que dispõe sobre a emissão de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com fundos do FGTS, a uma taxa referencial (TR) + 7,5% ao ano.
A medida seria capaz de gerar R$ 20 bilhões para empresas do setor de construção, incluindo aquelas envolvidas no projeto do Minha Casa Minha Vida. A proposta é pauta de debate no Conselho Curador do FGTS.
Enquanto isso, o Governo Federal também estuda elevar o número de parcelas mediante o princípio de diluição do pagamento e expansão do subsídio obtido por meio do FGTS, destinado a beneficiários da Faixa 1.
Fonte FDR