Um estudo chinês afirma que a prática regular de sexo pode beneficiar a saúde do coração, reduzindo a probabilidade de desenvolver doenças cardíacas. Segundo os pesquisadores, isso ocorre porque a atividade sexual acelera os batimentos cardíacos, melhora a circulação sanguínea e contribui para a redução do estresse.
Cientistas da Universidade de Qingdao analisaram diversos estudos envolvendo 17.243 adultos nos Estados Unidos para investigar como o sexo impacta a saúde cardíaca e a longevidade. Após quase nove anos de acompanhamento, eles descobriram que homens que praticavam sexo menos de 12 vezes por ano apresentavam maior risco de desenvolver doenças cardíacas e sofrer morte prematura.
Entretanto, aqueles que fizeram relação sexual cerca de 103 vezes ao ano — o equivalente a aproximadamente duas vezes por semana — tiveram o menor risco. Mesmo aqueles que fizeram sexo apenas uma vez por semana, ou seja, cerca de 52 vezes ao ano, ainda obtiveram benefícios significativos à saúde.
Em um artigo publicado no Journal of Scientific Reports, os autores destacaram a relevância de considerar a atividade sexual como um indicador da saúde geral. ‘Indivíduos com frequências excessivamente altas ou baixas devem ficar atentos à sua situação e buscar atendimento médico, se necessário’, afirmaram.
Estima-se que há mais de 7 milhões de pessoas apenas no Reino Unido vivendo com doenças cardíacas — das quais 4 milhões são homens.
Esse processo ocorre quando depósitos de gordura se acumulam nas paredes dos vasos sanguíneos que circundam o coração. Esses depósitos podem estreitar as artérias, bloqueando o fluxo de sangue e privando o coração de oxigênio e nutrientes.
Como consequência, o coração é submetido a maior pressão, o que eleva o risco de insuficiência cardíaca, angina e ataques cardíacos.