Operação Overclean: Empresário foi preso com mais de R$ 1,5 mi em espécie ao desembarcar em aeroporto
O empresário Alex Rezende Parente, apontado como um dos líderes de uma quadrilha envolvida em fraudes licitatórias e desvio de recursos públicos por meio de contratos com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), na Bahia, foi preso com mais de R$ 1 milhão em espécie na última terça-feira (10). A prisão ocorreu durante a Operação Overclean, quando ele deixou o aeroporto de Salvador e desembarcou em Brasília.
A prisão ocorreu em Brasília, após a Polícia Federal (PF) interceptar um voo em que Parente estava a bordo, acompanhado de Lucas Maciel Lobão Vieira, ex-coordenador do DNOCS no estado baiano. As imagens foram obtidas pela TV Globo.
Segundo as investigações, Alex, sócio da Allpha Pavimentações e Serviços de Construção Limitada, que firmou vários contratos com o DNOCS, estava transportando R$ 1,535 milhão em espécie. Parte do dinheiro, aproximadamente R$ 35 mil, foi encontrado em uma mochila e alegado pelo empresário como sendo para gastos pessoais. Contudo, em outra mala, foi encontrada a quantia considerável de R$ 1,5 milhão, valor que Parente tentou justificar como sendo destinado à compra de máquinas agrícolas, mas não conseguiu comprovar.
Além do montante em dinheiro, a operação revelou uma extensa rede de corrupção, com documentos e planilhas indicando que o grupo criminoso atuava em pelo menos 14 estados e acumulava mais de R$ 820 milhões em contratos fraudulentos. A polícia ainda apreendeu outros bens de alto valor, como 23 carros de luxo, três iates, seis imóveis e joias, além de mais de R$ 3 milhões em espécie.
Os envolvidos no esquema fraudulento, que inclui empresários, servidores públicos e vereadores, são acusados de movimentar pelo menos R$ 1 bilhão em contratos superfaturados e pagamentos de propina.
Ao todo, 17 pessoas foram presas, incluindo alguns nomes de peso no cenário político e empresarial.
Cabeças do esquema
O aprofundamento das investigações revelou que a organização criminosa era liderada pelos irmãos e empresários Alex Rezende Parente e Fábio Rezende Parente, sócios da Allpha; pelo empresário conhecido como “Rei do Lixo”, José Marcos de Moura; e pelo ex-Coordenador Estadual do DNOCS na Bahia, Lucas Maciel Lobão Vieira. O grupo, segundo a Polícia Federal, cometia fraudes licitatórias, superfaturamento de contratos públicos e desvio de recursos.
A reportagem apurou que em interceptações telefônicas realizadas, ficou claro que os líderes da organização, incluindo o empresário Alex Rezende Parente, estavam conscientes do risco das investigações e tentaram apagar rastros de suas atividades criminosas. Foi registrado o uso de máquinas trituradoras para destruir documentos e apagar dados digitais relacionados ao esquema.
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