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Ex-agentes da PRF envolvidos na morte de Genivaldo durante abordagem vão a júri nesta terça-feira

Ex-agentes da PRF envolvidos na morte de Genivaldo durante abordagem vão a júri nesta terça-feira

Em | Da Redação

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Ex-agentes da PRF envolvidos na morte de Genivaldo durante abordagem vão a júri nesta terça-feira
Ministro da Justiça também determinou revisão das condutas da PRF

Os três ex-policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em maio de 2022, passarão por julgamento a partir desta terça-feira (26), no Fórum Estadual de Estância, em Sergipe. A previsão inicial é que dure sete dias.

Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado durante uma abordagem policial em Umbaúba, também no interior sergipano.

Ministro da Justiça também determinou revisão das condutas da PRF

O julgamento será presidido pelo juiz federal Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal de Sergipe, e contará com um júri de sete jurados, pessoas comuns, maiores de 18 anos, convocados pela Justiça Federal.

São eles quem decidem, ao fim do Tribunal, se os ex-policiais serão absolvidos ou condenados pela morte de Genivaldo. A partir da decisão, o juiz definirá a pena de cada réu.

Estarão presentes representantes do Ministério Público Federal, da Assistência de Acusação, defesas, familiares da vítima e dos réus, público geral e imprensa. Está proibido o uso de camisetas ou faixas alusivas ao caso, exceto por familiares com discrição. A entrada de celulares é permitida, mas ninguém pode filmar ou gravar áudio durante o julgamento.

Relembre o caso

Genivaldo de Jesus Santos foi abordado em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia 25 de maio de 2022, em Umbaúba, Sergipe. Ele pilotava sua moto na BR-101 e, de acordo com policiais, estaria sem capacete. Segundo familiares, ele sofria de transtornos mentais e foi diagnosticado com esquizofrenia.

A vítima foi jogada em um porta-malas da viatura, sob fumaça intensa. Testemunhas gravaram o momento em que dava para ver a fumaça escapando e as pernas do homem balançando, enquanto ele gritava.

Assim que Genivaldo parou de se debater e gritar, os agentes fecharam a porta traseira da viatura, entraram no veículo e deixaram o local. 

Os três envolvidos tiveram suas demissões assinadas em agosto de 2023, pelo então ministro da Justiça Flávio Dino. Outros dois policiais foram suspensos.

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