As emendas Pix, que são alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de transparência, cresceram 12 vezes desde 2020, ano em que começaram a ser usadas no Congresso, com a liberação de R$ 7,7 bilhões no ano passado. As informações são de O Globo.
O montante supera os R$ 621 milhões do ano em que foi criado e é 10% maior que o do ano de 2023. Segundo os parlamentares, os repasses por meio das emendas Pix têm menos burocracias e, por isso, passaram a ser mais utilizados.
O mecanismo permite que a verba caia direto na conta as prefeituras e governos estaduais sem necessidade de indicar uma obra ou projeto específico. A falta de transparência fez com que o ministro do STF Flávio Dino suspendesse o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas e só liberou parte desse valor três meses depois após aprovação de projeto no Congresso que cria condições para liberá-las.