Pernambuco observou, na última semana, um aumento de 67% no número de casos prováveis de dengue, segundo dados do boletim epidemiológico de arboviroses divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Na comparação com o mesmo período de 2023, o aumento chega a 309,6%.
Até o último sábado (2), dia do fechamento da Semana Epidemiológica 9, o Estado acumula 4.342 casos prováveis, que englobam os casos em investigação e os casos confirmados. No final de fevereiro, o total era de 2.599 notificações.
O total de casos confirmados chegou a 356, dos quais seis são graves — pacientes com dengue grave e sinais de alarme.
A SES-PE também indica que há nove óbitos em investigação para arboviroses no Estado. Os registros passam por discussão epidemiológica. Duas possíveis mortes em decorrência da doença já foram descartadas pela pasta. Até o momento, nenhuma morte foi confirmada com arbovirose como causa no Estado neste ano.
Três municípios do Estado estão com taxas de alta incidência de dengue:
> Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife;
> Chã de Alegria, na Zona da Mata Norte; e
> Terra Nova, no Sertão.
O critério técnico de alta incidência, estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS), considera as notificações acima de 300 casos prováveis por 100 mil habitantes.
Além disso, há 129 municípios com baixa incidência, 27 com média incidência e 26 sem registro de caso provável.
Em relação à chikungunya, Pernambuco totaliza 1.000 casos prováveis no ano, aumento de 101,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior — semanas epidemiológicas de 1 a 9. Há 62 confirmados.
Já a zika tem 81 casos prováveis, dos quais 12 em gestantes. Nenhum foi confirmado. O aumento em relação ao ano passado é de 710%.