Pernambuco

Em oito meses de gestão, quatro secretários deixaram o governo Raquel Lyra

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), promoveu mais uma troca em seu secretariado. Desta vez, o Governo do Estado anunciou na noite desta sexta-feira (25) que o titular da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), Evandro Avelar, deixa a pasta para dar lugar ao economista e doutor em Engenharia de Produção Diogo Bezerra.

Antes de Evandro Avelar, outros três secretários de Raquel já haviam deixado o governo com apenas sete meses de gestão: a filósofa Regina Célia Barbosa, saiu da Secretaria da Mulher (a administradora Mariana Melo assumiu a pasta); o engenheiro agrônomo Aloisio Ferraz, deixou a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca (agrônoma Ellen Viégas assumiu); além de Silvério Pessoa, que deixou a Secretaria de Cultura, dando lugar a Cacau de Paula.

Em nota divulgada à imprensa, Raquel Lyra agradeceu a dedicação ao serviço público do ex-secretário (Evandro Avelar) ‘no cumprimento da missão acordada desde que assumiu o cargo’.

A decisão da troca em mais uma secretaria do governo de Pernambuco foi publicada no Diário Oficial  no sábado (26).

A saída precoce do secretário Evandro Avelar sinaliza que algo não está bem. E, num setor como mobilidade urbana e infraestrutura, é ainda mais preocupante diante dos desafios a serem enfrentados – BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

Evandro Avelar, foi uma perda tanto para a infraestrutura como para a mobilidade no Estado – nesse caso, o transporte público, tanto metropolitano como intermunicipal.

Avelar tem trajetória nos dois setores, sempre em cargos ligados à infraestrutura e ao transporte coletivo. Por isso, perde a população, que será privada de possíveis resultados positivos que sua gestão viesse a alcançar.

Pessoas próximas ao secretário afirmam que, nos bastidores do processo, sabe-se que a ausência de autonomia do secretariado foi a razão principal.

O sentimento é de que a hierarquia não é respeitada, ficando para os secretários uma função apenas figurativa e o ônus pelos problemas que venham a acontecer. Tendo que lidar com órgãos e empresas que atuam desconectados, revelando uma desorganização institucional e, principalmente, de política de governo. E com os riscos pelos erros desses mesmos gestores que agem sozinhos, sem um planejamento de governo.

Marcelo Passos

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