O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o atual governo retirou dele veículos blindados e funcionários de sua equipe de segurança. “Eles não querem mais me prender, eles querem que eu seja executado”, afirmou durante encontro com apoiadores em Caxias do Sul (RS), na quinta-feira (25)
O advogado de ex-presidente, Fábio Wajngarten, publicou um vídeo com o discurso em sua conta pessoal no X (antigo Twitter).
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Presidente @jairbolsonaro
Bombando. pic.twitter.com/8m3Dwk5rs7— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) July 25, 2024
“Pela presidência, eu tinha direito a dois carros blindados. Lula, pessoalmente, me tirou os dois carros blindados”, disse Bolsonaro, equivocadamente, uma vez que a lei que trata do assunto não específica a categoria dos veículos que devem ser cedidos a ex-presidentes.
De acordo com a norma, o presidente da República, terminado o seu mandato, tem direito a utilizar os serviços de “quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República”.
A lei, no entanto, não aborda ou específica sobre o uso de veículos blindados. Bolsonaro já mencionou essa questão em outras ocasiões.
O ex-presidente ainda afirmou que sua equipe de segurança foi reduzida deliberadamente e reclamou que um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), não conseguiu o porte de arma.
“Eu tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram os 4 que trabalhavam na minha segurança. Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal”, afirmou.
Bolsonaro ainda disse aos apoiadores que corre risco de ser executado. “Eles não querem me prender, querem que eu seja executado”, declarou.