O Ministério da Justiça informou que 84 eleitores e 36 candidatos foram detidos por crimes eleitorais neste domingo de primeiro turno das eleições. Os números são do balanço mais recente, divulgado às 14h. Os crimes mais comuns cometidos são compra de votos e propaganda eleitoral irregular.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, destacou à imprensa que, apesar das prisões, o pleito tem ocorrido dentro da normalidade.
“A atuação da Polícia Judiciária Eleitoral, a partir de um planejamento integrado feito com as demais agências que atuam nesse processo, não só na área de segurança pública, mas também o Tribunal Superior Eleitoral, tem o grande escopo, o grande foco de dar segurança, tranquilidade a todo o processo. E eu entendo, e o pleito está transcorrendo, com uma outra rara exceção, num processo de normalidade”, avaliou Rodrigues.
Ele ressaltou ainda que, ao longo deste ano, foram apreendidos R$ 21 milhões em espécie. Para fins comparativos, em 2020 – quando foram realizadas as últimas eleições municipais –, cerca de R$ 1 milhão foi apreendido em dinheiro vivo.
“O que a gente tem a esclarecer é que toda pessoa que portar recursos, portar dinheiro, tem que esclarecer a origem e o destino e as razões pelas quais tem esses valores consigo”, detalhou.
A PF colocou nas ruas mais de seis mil agentes que buscam coibir compra de votos, aliciamento de eleitores e outros crimes eleitorais. A corporação também usa drones para monitorar áreas críticas de cometimento de crimes de boca de urna e compra de votos.