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Dos 441 em situação de calamidade, somente 69 cidades gaúchas solicitaram ao governo federal recursos emergencias ,diz ministério

Somente 69 cidades gaúchas solicitaram ao governo federal recursos, diz ministro

Em | Da Redação com informações de Folha de São Paulo

Atualizado em

Dos 441 em situação de calamidade, somente 69 cidades gaúchas solicitaram ao governo federal recursos emergencias ,diz ministério
Mulher é resgatada em Porto Alegre por conta de enchentes das cheias do Guaíba — Foto: Diego Vara/Reuters

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que ainda é pequeno o número de municípios gaúchos que buscou recursos emergenciais federais para cuidar das pessoas afetadas pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul. Duranre coletiva de imprensa, o ministro apresentou números que incluem também comunidades indígenas da região que foram atingidas pelas chuvas desde o fim de abril.

“Temos 441 municípios em situação de calamidade. Logicamente que, até que seja feito o refinamento dessa classificação, nós imaginávamos que pelo menos 300 solicitassem algum tipo de recurso, mas apenas 69 solicitaram. Aprovamos sumariamente e já liberamos recursos”, disse o ministro neste sábado (11), durante coletiva de imprensa no RS.

O governo federal flexibilizou, por meio de uma portaria, as regras para o recebimento de recursos pelos municípios afetados. “Sabemos que muitos prefeitos estão focados nas ações de resgate. Compreendemos isso, de forma a possibilitar que eles recebam a ajuda enquanto reúnem as informações para o plano de trabalho de ajuda humanitária”, disse Góes.

Um “simples ofício”, destacou o titular da Integração Nacional, enviado ao Ministério da Defesa Civil Nacional, anexado ao decreto do governo do estado, reconhecendo a calamidade, é suficiente para solicitar os recursos. “Se o município tem até 50 mil habitantes, a gente adianta logo R$ 200 mil. Se tem até 100 mil, adiantamos R$ 300 mil. Se tiver acima de 100 mil, a gente adianta R$ 500 mil para, rapidamente, comprarem água, cestas básicas; para cuidar das pessoas que estão no abrigo“, disse o ministro.

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