Brasil

Dívida na Americanas pode causar desempregos e fechamento de lojas

Na última semana, mais especificamente dia 11/01, a rede varejista Americanas anunciou a descoberta de um rombo de R$20.000.000.000,00 (e haja zero!) no balanço contábil da companhia, em uma análise prévia. Isso acabou acarretando à renúncia do CEO, que estava à frente da empresa desde o início de 2023. Tal revelação caiu como uma “bomba” entre os investidores e pegou todo mundo de surpresa, afinal, quem iria imaginar que isso poderia acontecer com uma empresa que possui mais de 90 anos de operação? E não para por aí, nada está tão ruim que não possa piorar, pois na sexta-feira (13/01), dia em que a companhia revelou a dívida, que já era imensa, na verdade o buraco era ainda mais fundo: R$40.000.000.000,00! Esse era o valor real da batata quente.

Isso tudo foi identificado, a princípio, como “inconsistências em lançamentos contábeis”, por meio de empréstimos para comprar junto a fornecedores na qual a rede é devedora de bancos que não apareciam no balanço. Pouco tempo depois, lançaram um comunicado oficial destacando que tais problemas havia acontecido no exercício de 2022 e em anos anteriores, mas não deixa claro, exatamente, em qual período esses números teriam sido lançados.

A derrocada dos papéis das lojas Americanas na Bolsa de Valores não afetou apenas quem investe diretamente na companhia, mas também prejudicou investidores de um dos fundos mais conservadores do Nubank, o “Nu Reserva Imediata”. Segundo os últimos dados apresentados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a carteira desse produto tinha cerca de 1% do seu patrimônio alocada em duas debêntures (produto de renda fixa no qual o investidor “empresta” dinheiro para empresas privadas em troca de juros) da Americanas. Entretanto, mais players se prejudicaram com as oscilações negativas na última semana. Segundo especialistas, vários fundos e investidores que tinham dinheiro nos ativos da Americanas já sentiram a “pressão” e começaram a rever suas estratégias.

Por fim, a 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro concedeu uma medida de tutela de urgência cautelar a pedido da Americanas contra o vencimento antecipado de dívidas. Além disso, após essa decisão, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro deu 30 dias corridos para a empresa entrar com pedido de recuperação judicial.

Agora te pergunto, será que essa novela vai acabar bem? Põe nos comentários se você acha que a empresa vai se reerguer ou se será, definitivamente, o seu fim.

Marcelo Passos

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