A taxa média de desemprego no Brasil caiu a 7,9% no trimestre móvel encerrado em julho, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (31). Esse é o menor resultado para o mesmo período desde 2014, quando atingiu 6,7%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e veio em linha com expectativas do mercado. O levantamento do Refinitiv esperava uma queda a 7,9%.
Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, a taxa de desocupados diminuiu 0,6 ponto percentual, após registrar desemprego de 8,5% nos meses de fevereiro a abril de 2023. Já em relação ao mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 1,2 ponto percentual.
A população desocupada ficou em 8,5 milhões de pessoas, queda de 6,3% em relação ao trimestre anterior e recuo de 3,8% se comparado ao mesmo período de 2022.
“Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio.
Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres em queda, chegando a 99,3 milhões, um aumento de 1,3% em relação ao trimestre anterior, com 1,3 milhão de pessoas a mais.
Na comparação anual, o crescimento foi de 0,7% (mais 669 mil pessoas), o menor dos últimos 9 trimestres consecutivos de alta.
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