O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) causou polêmica nas redes sociais após afirmar que o governo federal alimenta os estados do Nordeste com “migalhas”. A declaração foi dada no dia 24 de maio, mas viralizou neste domingo (9).
O deputado, que também é pré-candidato a prefeito de Goiânia, capital de Goiás, contou uma parábola sobre a morte de uma galinha para explicar o que era o socialismo. Na narrativa, a ave é levada até seu algoz humano, que tem a intensão de matá-la.
Ele ganha a confiança dela usando voz mansa, a pegando no colo e fazendo caricias. Em seguida, sem piedade, o homem depena o animal. O humano lança um punhado de milho e mesmo debilitada, sem penas, sangrando, porém, faminta, a ave come o alimento. Segundo o político, esse seria o movimento que a esquerda faz com o Brasil.
“Estão dando migalhas para uma população cada vez mais depenada”, disse o deputado se referindo a Nordeste. A declaração foi dada durante o evento que discute os impactos do Projeto de Lei Complementar (PLP) 235/2019, que institui o Sistema Nacional de Educação (SNE).
Racismo
O mesmo deputado já havia protagonizado um show de racismo contra africanos durante uma participação em um podcast. Naquela ocasião, o parlamentar disse que africanos e brasileiros são “burros” e comparou a inteligência deles a de um macaco. “O Brasil está emburrecido”, iniciou Gayer.
Após um dos entrevistadores afirmar que o QI de um macaco é 90 e na África é 72. O parlamentar, então, respondeu: “Na África, quase todos os países são ditadores. A democracia não prospera na África”.
“Porque para você ter uma democracia, você precisa ter no mínimo de capacidade cognitiva de entender entre o bom e o ruim, o certo e o errado. Tentaram fazer democracia na África várias vezes, mas o ditador tomou tudo. O brasil está desse jeito”, debochou.