A delegada Nadja Fialho de Araújo foi afastada de suas atividades à frente da Delegacia da Mulher de João Pessoa (PB) por não dar prosseguimento às investigações sobre o caso do médico João Paulo Casado, que agrediu a ex-companheira no elevador de um prédio, localizado na capital paraibana.
A delegada recebeu a denúncia da administração do condomínio em 2022, alertando para a existência de imagens que comprovavam a agressão. Porém, ela não deu andamento às investigações e arquivou o caso.
A medida da delegada desrespeita vai de encontro com a um entendimento do Supremo Tribunal Federal, de 2012, que determina que casos de violência física contra a mulher devam ser investigados independente do desejo da vítima.
As agressões voltaram a ser investigadas este ano, depois de uma denúncia formal da vítima realizada em agosto. Na oportunidade, a vítima foi ouvida pela polícia, mas havia decidido não denunciar o médico por intimidação do mesmo.
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