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Defesa Civil tem mapa de mais de 4 milhões morando em áreas de risco

Em | Da Redação com informações de Agência Brasil

Atualizado em

Defesa Civil tem mapa de mais de 4 milhões morando em áreas de risco
Informação é do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional

 

O Brasil tem hoje já mapeadas pela Defesa Civil Nacional aproximadamente 14 mil pontos de riscos altíssimos de desastre e 4 milhões de pessoas morando nessas áreas. A informação foi dada à Agência Brasil pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, nesta terça-feira (21).

Waldez Góes falou também sobre a tragédia causada pelas fortes chuvas no litoral norte de São Paulo que causou deslizamentos exatamente em áreas de risco. De acordo com o ministro, desde quinta-feira (16), devido aos alertas de chuva, a Defesa Civil Nacional teve reuniões com autoridades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

A tragédia já contabiliza 46 óbitos, 23 feridos, além de 766 pessoas desabrigadas e outras 1730 desalojadas. Entre os desabrigados, a maioria, 500 pessoas, estão em São Sebastião que também tem outras mil pessoas desalojadas. As vítimas foram transferidas para uma escola Municipal.

O Governo de São Paulo envia ajuda humaniitária para o município de São Sebastião; na foto, região de Topolândia, onde uma casa desabou – Daniela Andrade/PMSS

Segundo ele, o Brasil tem um sistema de Defesa Civil bem estruturado e organizado. “Temos uma comunicação vertical muito assertiva no que diz respeito estados e União”. Porém, Góes acredita que muitos municípios ainda precisarem se organizar mais.

O ministro disse que a população resiste muito em acreditar nos alertas. “É bom a gente lembrar quem está lidando com informações. As pessoas, às vezes, tendem a querer acreditar que não vai acontecer [um desastre]. Então acabam ficando nas suas casas, ou se deslocando [para o local onde foi dado o alerta], como é o caso do litoral paulista norte, uma região belíssima, de turismo muito forte, sempre muito buscada nesses períodos”.

Góes lembrou que, além dos moradores, que são milhares de pessoas, parentes ou pessoas a trabalho ou a lazer, se deslocam para a região nesse período carnavalesco. “Então tudo isso ainda aumenta mais as possibilidades de risco serem ainda mais iminente”, avaliou.

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