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Defensora pública morre após tentativa de colocar DIU;médica é investigada por homicídio culposo

Em | Da Redação

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Defensora pública morre após tentativa de colocar DIU;médica é investigada por homicídio culposo
Reprodução

Na tarde dessa sexta-feira (28), a Polícia Civil fez uma inspeção no consultório da médica com o objetivo de verificar as condições de biossegurança dos equipamentos utilizados no procedimento em Geana. A ação ocorreu com o apoio da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal. O caso é investigado no 1º Distrito Policial. Saiba quem era a defensora e como ela atuava.

Médica Mayra Suzanne Garcia Valladão divulga nas redes sociais trabalho ginecológico e com saúde íntima da mulher — Foto: Reprodução/Facebook

“Se apura como principal linha de investigação a prática do crime de homicídio culposo por possível negligência imperícia ou prudência da médica que fez o procedimento de tentativa de inserção de DIU na paciente no dia 18 de março de 2025. Para fins de apurar a questão de possível imprudência no manuseio de equipamentos técnicos no procedimento foi solicitada a vigilância sanitária do estado de Roraima e a vigilância sanitária do município de Boa Vista, que realizasse uma inspeção técnica no consultório da doutora“, explicou a delegada Jéssica Muniz, responsável pela investigação.

Geana Aline de Souza, de 39 anos, era titular da vara de execução penal da Defensoria Pública de Roraima (DPE) — Foto: DPE-RR/Divulgação

A defensora teve uma infecção grave no colo do útero, informou a família. Essa infecção se espalhou pelo corpo e evoluiu para uma infecção generalizada, que levou à falência de órgãos, como os rins e o fígado. Geana chegou a ser atendida num hospital particular em Boa Vista, mas deu entrada em estado gravíssimo e não resistiu.

O Ministério Público de Roraima (MPRR) também abriu um procedimento para apurar a causa da morte. O Conselho Regional de Medicina (CRM-RR) abriu sindicância.

No dia da morte de Geana, Mayra divulgou uma nota no Instagram onde classificou o ocorrido como uma “fatalidade”. Disse ainda que a morte não teeve relação com os atendimento médico e afirmou que “prestou toda a assistência necessária, conforme será devidamente comprovado no momento oportuno”.

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