Em Pernambuco inicia, nesta segunda-feira (27), a vacinação de grupos prioritários com a utilização das vacinas bivalentes Pfizer. Para o início das ações em âmbito municipal, o Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE) recebeu 194.400 mil doses deste imunobiológico, de um total de 800.454 mil doses que o Ministério da Saúde (MS) pretende encaminhar para Pernambuco.
O Programa Estadual iniciou, nesta quinta-feira (23), a distribuição de 185.430 mil doses para utilização nos grupos pertencentes à primeira fase, atendendo aos quantitativos solicitados pelos gestores municipais, diante da intensificação da vacinação contra a Covid-19 que está sendo adotada em todo país.
O andamento da campanha de imunização vai ocorrer de forma escalonada, de acordo com as fases e grupos prioritários estipulados pelo Ministério da Saúde (grupos listados abaixo). Desta forma, as cidades que apresentarem mais agilidade no processo de vacinação de sua população poderão avançar para as fases subsequentes, considerando também as doses disponíveis. No Estado, 774.446 pessoas pertencem aos grupos prioritários incluídos na Fase 1 e estão aptos a receber a vacina bivalente.
Pernambuco terá a chance de começar sua estratégia de vacinação atendendo 45% da população dos grupos prioritários contemplados na Fase 1. Nos próximos dias o Ministério da Saúde irá encaminhar mais doses da vacina bivalente para o Estado.
A formulação da bivalente inclui a proteção contra a cepa original do SARS-COV-2 e da ômicron, como também das variantes BA.4 e BA.5. A utilização desta vacina foi autorizada no Brasil para uso como dose de reforço, podendo ser utilizada nos grupos prioritários com intervalo igual ou maior a 3 meses da conclusão do esquema anterior, em pessoas com 12 anos de idade e mais que façam parte dos grupos elegíveis.
“Estudos têm mostrado que realmente há uma redução dos níveis de proteção imunobiológica contra o vírus com o passar do tempo, principalmente nas faixas etárias formadas por pessoas acima dos 60 anos de idade, em consequência, principalmente da circulação das variantes, entre elas, a ômicron. Na nova estratégia se apresenta como uma forma de ofertar nova proteção de grupos historicamente mais vulneráveis às doenças respiratórias, proporcionando a redução das formas mais graves da doença”, destaca a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.