Uma investigação de duplo homicídio foi iniciada após a descoberta dos corpos de uma modelo russa, Irina Dvizova, de 42 anos, e de sua filha Dayana, de 15, na Turquia. Os corpos foram encontrados envoltos em lençóis e amarrados com cordas em um terreno íngreme próximo à estrada em Bodrum, conforme relatado pela imprensa local nesta quarta-feira.
Segundo informações da CNN, Irina residia na área e exercia a função de corretora de imóveis. Tanto ela quanto sua filha desapareceram alguns dias atrás. Diante da ausência de contato, familiares dirigiram-se ao complexo residencial onde mãe e filha viviam. Ao adentrarem a residência, os parentes teriam descoberto vestígios de sangue no sofá, suscitando suspeitas.
Diante da situação, a família optou por acionar novamente as autoridades policiais, que procederam à análise das gravações das câmeras de segurança e rastrearam um veículo que deixou a residência. Como desdobramento, os corpos foram localizados a uma distância aproximada de 3 metros um do outro. Posteriormente, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal para a realização de uma autópsia preliminar.
Conforme reportado pelo The Sun, o duplo assassinato desencadeou uma busca pelo filho de 5 anos de Irina, Makar, que encontra-se desaparecido. No mês de junho, a modelo havia solicitado à Justiça de Moscou que seu ex-marido, o lituano Andrey Kuslevich, de 45 anos, não tivesse acesso ao menino. Atualmente, uma das principais suspeitas é que o homicídio possa estar relacionado à disputa pela custódia.
A polícia teria requisitado assistência da Interpol para rastrear Kuslevich e a criança, enquanto diplomatas russos estariam em contato com as autoridades policiais da Turquia. Conforme informações do marido de Irina, Kuslevich atuava como segurança para um empresário ucraniano e estava sendo procurado na Rússia por evasão de custódia, após ter sido detido por um suposto roubo.
