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Congresso aprova Orçamento de 2025 com superávit de R$ 15 bi e mais recursos para emendas, vale-gás e Minha Casa, Minha Vida

Congresso aprova Orçamento de 2025 com superávit de R$ 15 bi e mais recursos para emendas, vale-gás e Minha Casa, Minha Vida

Em | Da Redação com informações de Agência O Globo

Atualizado em

Congresso aprova Orçamento de 2025 com superávit de R$ 15 bi e mais recursos para emendas, vale-gás e Minha Casa, Minha Vida
Congresso Nacional aprova Orçamento de 2025

Com três meses de atraso, o plenário do Congresso Nacional aprovou, na tarde desta quinta-feira, o Orçamento de 2025. O texto prevê um superávit de R$ 15 bilhões nas contas federais neste ano.

A proposta deveria ter sido aprovada em dezembro, mas foi adiada por conta da disputa em torno das emendas parlamentares. Nesse ponto, serão R$ 50,4 bilhões destinados para verbas escolhidas por deputados e senadores. Desse total, R$ 11,5 bilhões foram reservados para as chamadas emendas de comissão, que são alvo de questionamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela falta de transparência.

O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), fez uma série de agradecimentos ao final da votação, mas enfatizou as congratulações à ministra das Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR).

— A ministra em um debate franco e verdadeiro construiu um acordo maduro com o Congresso Nacional — disse Alcoumbre. — Reconhecendo a todo instante a importância do parlamento participar da construção do orçamento brasileiro .

Além dos R$ 11,5 bilhões para emendas de comissão, Coronel reservou R$ 14,3 bilhões para emendas de bancadas estaduais, R$ 19 bilhões para emendas individuais dos deputados e R$ 5,5 bilhões para a dos senadores.

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou com a maior fatia das emendas de comissão, seguindo o acordo para os comandos dos colegiados permanentes da Câmara e do Senado. A sigla terá o comando de R$ 4,8 bilhões, de acordo com o texto divulgado nesta quinta-feira. Em segundo lugar, o MDB ficará com o comando de R$ 2,5 bilhões, principalmente, por ter a presidência da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, com o senador Marcelo Castro (MDB-PI).

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