A guerra travada entre Israel e o Hamas entrou no segundo dia, neste domingo (8). De acordo com informações de autoridades locais, ao menos 576 pessoas morreram, sendo 300 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Há milhares de feridos.
Novas explosões foram reportadas na Faixa de Gaza durante a madrugada de domingo. Além disso, segundo a agência Reuters, militares israelenses disseram que ataques foram feitos contra o norte de Israel a partir do Líbano.
Os novos bombardeios contra Israel foram reivindicados pelo grupo armado Hezbollah, que afirmou ter disparado foguetes em “solidariedade” ao povo palestino.
Os alvos, de acordo com o Hezbollah, seriam três posições militares israelenses em uma região conhecida como Fazendas de Shebaa, que está em um território ocupado por Israel desde 1967 — ao qual o Líbano reivindica.
As forças armadas de Israel disseram que revidaram o ataque do Hezbollah e que um drone atingiu um posto do grupo na região da fronteira com o Líbano.
O conflito começou após o grupo radical lançar um ataque surpresa contra o território israelita no sábado, a partir de Gaza. Esse é considerado um dos maiores ataques que Israel sofreu nos últimos anos. Diante da ofensiva do Hamas, os israelenses declararam estado de guerra.
“Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro do Israel, Benjamin Netanyahu. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”
História do conflito
O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.
Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, mas sem sucesso.