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Comissão do Senado aprova Galípolo por unanimidade para presidir Banco Central

Galípolo já é diretor de Política Econômica do BC e deve presidir a instituição de 2025 a 2029.

Em | Da Redação

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Comissão  do Senado aprova Galípolo por unanimidade para presidir Banco Central
A imagem mostra um grupo de homens caminhando em um ambiente interno. À esquerda, está Jacques Wagner, que é um homem mais velho com cabelo e barba brancos, usando um terno escuro e uma gravata listrada. No centro, está Gabriel Galípolo, que é um homem mais jovem, sorrindo e acenando com a mão. O fundo é neutro, com paredes claras. Gabriel Galípolo acena antes de passar pela sabatina no Senado – Gabriela Biló/Folhapress

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (8) por unanimidade o nome do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. A indicação, feita pelo presidente Lula, teve 26 votos favoráveis e nenhum contrário, após uma sabatina que durou quatro horas. O próximo passo é a votação em plenário, que deve ocorrer ainda hoje. Se aprovado, Galípolo assumirá o cargo em 2025, sucedendo Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro de 2024, destaca o G1.

Durante a sabatina, Galípolo destacou sua independência e afirmou que recebeu garantias do presidente Lula sobre sua autonomia à frente da instituição. Ele enfatizou que, em todas as oportunidades de diálogo com Lula, ficou claro que teria liberdade total para tomar decisões em benefício do país e do povo brasileiro, sem qualquer tipo de pressão política. “Cada ação e decisão será orientada exclusivamente pelo compromisso com o povo brasileiro”, garantiu Galípolo, afastando os receios de interferência por parte do governo.

Além disso, Galípolo reforçou seu compromisso com a estabilidade econômica e o combate à inflação, ressaltando a importância de consolidar uma agenda que promova uma economia mais equânime e sustentável. Segundo ele, o Banco Central tem um papel central na criação de um ambiente favorável ao empreendedorismo e inovação, com foco no crescimento produtivo e na redução de emissões de poluentes. Caso confirmado pelo plenário do Senado, o economista terá um mandato de quatro anos à frente da instituição, buscando garantir a estabilidade macroeconômica do país.

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