A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende disparar promessas na área econômica na tentativa de superar a diferença de votos do chefe do Executivo em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que terminou o primeiro turno na liderança.
O alvo prioritário são as fatias do eleitorado em que o petista tem grande vantagem: as mulheres e os mais pobres.
A primeira iniciativa é a indicação de que Bolsonaro, se reeleito, pagará um 13º benefício às famílias do Auxílio Brasil que são chefiadas por mulheres a partir de 2023. Em julho, elas eram 16,7 milhões, o que geraria um custo aproximado de R$ 10 bilhões.
Nenhum membro da campanha, porém, apresentou o tamanho da fatura, muito menos como isso seria encaixado no Orçamento do ano que vem, que está bastante comprimido e já tem uma fatura bilionária de gastos represados —incluindo a despesa adicional de R$ 52,5 bilhões para manter o benefício mínimo de R$ 600 às famílias do programa.