Após dois anos de atraso e a ameaça de um apagão estatístico no país, o Censo Demográfico começa a chegar aos lares brasileiros nesta segunda-feira (1º). O motivo é o início das entrevistas do levantamento, sob responsabilidade do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Até outubro, a intenção do órgão é visitar 75 milhões de domicílios espalhados pelo Brasil –de periferias, localidades ribeirinhas e comunidades indígenas até casas e condomínios de luxo.
Os resultados preliminares da contagem da população devem sair até o final deste ano, segundo a previsão do IBGE. Dados mais detalhados tendem a ser divulgados a partir de 2023.
“Agora a gente começa a parte mais conhecida do Censo, que é a visita aos domicílios”, afirma Claudio Stenner, diretor de geociências do instituto.
“Serão em torno de três meses de coleta. Agosto e setembro concentram a maior parte. Outubro é mais para o fechamento”, completa.
O Censo, que costuma ser realizado de dez em dez anos, é considerado o trabalho mais detalhado sobre as características demográficas e socioeconômicas da população brasileira.