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Caixa Econômica paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6

Desde março, o programa Bolsa Família passou a incluir outro adicional no valor de R$ 150 destinado a famílias com crianças de até seis anos

Em | Da Redação

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Caixa Econômica paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6
Fila em agência da Caixa no Rio para receber o Auxílio Brasil, que foi substituído pelo Bolsa Família no governo Lula – Eduardo Anizelli – 9.ago.22/Folhapress

Nesta sexta-feira, 25 de agosto, a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento da parcela de agosto do programa Bolsa Família aos beneficiários cujo Número de Inscrição Social (NIS) termina em 6. Essa é a segunda parcela que inclui o novo adicional de R$ 50 destinado a famílias com gestantes e filhos com idades entre 7 e 18 anos.

Desde março, o programa Bolsa Família passou a incluir outro adicional no valor de R$ 150 destinado a famílias com crianças de até seis anos. Com isso, o benefício total pode chegar a R$ 900 para aqueles que atendem aos requisitos para receber ambos os adicionais.

O valor inicial do benefício corresponde a R$ 600, porém, com a adição do novo complemento, a média do valor do Bolsa Família aumenta para R$ 684,17. De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em julho, o programa de transferência de renda do governo federal irá beneficiar cerca de 20,9 milhões de famílias, totalizando um gasto estimado de R$ 14 bilhões.

Neste mês, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

(Com informações da Agência Brasil)

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