As vendas de veículos novos cresceram 15% em 2024, quando comparado aos doze meses anteriores. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que tem sob seu guarda-chuva as principais montadoras com fábricas no país, como Fiat, Volkswagen, Chevrolet, Renault e Honda.
Segundo a Associação, esse é o maior crescimento desde 2007. A Anfavea afirma ainda que, no ano, o Brasil obteve o maior crescimento entre os 10 principais mercados globais devido ao maior ciclo de investimento da história do setor automotivo, com um total de R$ 180 bilhões anunciado pelas montadoras.
De acordo com os dados da Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos), o segundo semestre deste ano foi o que teve o melhor resultado em vendas nos últimos 10 anos.
“O primeiro semestre deste ano já tinha sido melhor que em 2023, mas foi no segundo semestre que crescemos 32%, voltando aos níves pré-pandemia”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
E isso se refletiu nas vagas de trabalho, pois o setor criou aproximadamente 100 mil novos empregos na cadeia automotiva (diretos e indiretos) nos últimos 12 meses.
Para 2025, a Anfavea prevê um crescimento de 5,8% no emplacamentos de veículos leves, passando de 2,5 milhões para 2,6 milhões de unidades emplacadas.
“O cenário para o ano que vem, devido ao mais recente comunicado do Copom, nos fez rever as projeções para 2025, pois estamos trabalhando com a expectativa de que a taxa básica de juros deva girar entre 14,25% e 14,50%”, afirmou o executivo da Associação.
Líder global
De acordo com dados da Associação dos fabricantes nacionais, o setor automotivo brasileiro apresentou crescimento de 15% nas vendas de veículos e esse resultado colocou o país na frente de países como Estados Unidos, Alemanhã, Índia e China. Confira quanto cresceu a venda de veículos novos em cada país este ano:
- Brasil: 15%;
- Canadá: 10,5%;
- México: 9,4%;
- China: 3,8%;
- Índia: 3,4%;
- Estados Unidos: 2,8%;
- Reino Unido: 2,5%;
- Alemanha: – 0,4%;
- França: – 3,0%
- Japão: – 7,2%.
