Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de Lançamento do Edital de Concessão do Túnel Submerso Santos-Guarujá. Parque Valongo, Armazém 4, Santos - SP. Foto Ricardo Stuckert PR
A aproximação entre o presidente Lula (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante um evento em Santos (SP) na última quinta-feira (27), chamou a atenção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que reagiu com irritação, segundo a colunista Bela Megale, do Globo
A troca de elogios entre os dois líderes surpreendeu aliados do ex-capitão, que relataram que ele não gostou do tom das declarações. Apesar do desconforto, Bolsonaro sinalizou que não pretendia polemizar o episódio e evitou críticas públicas ao governador, pelo menos até a noite de quinta-feira.
A insatisfação no entorno bolsonarista se deve, em parte, ao momento político em que os gestos de cordialidade ocorreram.
Enquanto a oposição busca associar Lula a um governo autoritário, especialmente após a ofensiva da gestão de Donald Trump contra o Judiciário e o governo brasileiro, Tarcísio preferiu adotar um discurso conciliador. Para aliados do ex-mandatário, o governador de São Paulo exagerou nos elogios em um contexto delicado.
Durante o evento, Tarcísio destacou a parceria com Lula na viabilização do túnel Santos-Guarujá. “O dia de hoje é muito especial. Presidente, eu quero agradecer o senhor porque, desde o início das nossas conversas, colocou esse túnel como prioridade”, afirmou o governador.
Ele ainda citou uma fala do petista: “O senhor falou: ‘Não está na hora de ter disputa política, temos que atender o cidadão’. É o que estamos fazendo hoje aqui”.
Lula também retribuiu os gestos. “Tem gente do lado do Tarcísio que não gosta de vê-lo do meu lado, e tem gente do meu lado que não gosta de me ver ao lado dele. A gente tem que ter consciência que tem só um lado, atender bem o povo de São Paulo e do Brasil. Esse é o nosso lado e o nosso compromisso, o restante a gente deixa passar”, declarou o presidente.
O petista ainda brincou ao dizer que a relação com o governador não se trata de fidelidade política, mas sim de cooperação em benefício do país: “Eu não estou propondo casamento para ele, nem ele está propondo para mim. O que nós estamos propondo é um jeito de trabalharmos juntos, e eu faço isso com 27 governadores de estado”.
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